#13 Digital Futures Lab — Economia
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Fala minhas lindezas climáticas!
Booora para mais um resumão maroto do Digital Futures Lab, a capacitação em futuros do FA.VELA, Futuros Inclusivos e Uk Brazil Tech Hub, braço da embaixada do Reino Unido Responsável pela área de inovação tecnológica.
Para essa masterclass sobre o Futuro da Economia, contamos com a facilitação do Léo Lima, antropólogo, UX Designer e analista de inovação.
Dindin digital
As transformações na tecnologia de troca de bens
“O dinheiro deve ser visto como uma tecnologia.” (Leo Lima)
Léo começou a aula com a seguinte provocação: o que é inovação?
Por viver numa sociedade capitalista, muitas vezes pensamos que inovação são os smartphones, aplicativos do momento, uma impressora 3D… Mas na verdade, isso são as ferramentas utilizadas pela inovação! A inovação é, simplesmente, o efeito que aquela ferramenta aplicada ao mundo vai trazer.
Além do mais, precisamos desagregar a visão de inovação com as tendências do Norte Global. Nossos problemas são diferentes dos problemas deles, por isso é importante desenvolver uma perspectiva de inovação a partir das nossas lentes, e não somente absorvendo tudo que é produzido lá fora.
Já que o propósito da inovação é diminuir desigualdade, poderíamos ampliar a definição desse conceito para “aquilo que diminui o poder de um ser humano sobre o outro.” (Léo Lima)
Lab Maker
Laboratório maker é algo que está na moda, principalmente no universo das startups. Mas para simplificar, pense nesses laboratórios como um espaço comunitário de compartilhamento, podendo ser composto por váaaaarias ferramentas. O verdadeiro valor estará nas mentes ali reunidas com o foco de gerar inovação e entregar melhoria na qualidade de vida da população.
Dinheiro analógico
As sociedades tribais buscavam alternativas para executar suas trocas de bens. Isso até era comum para as comunidades próximas, mas aumentava a dificuldade na mesma proporção que a distância aumentava.
Para solucionar esse desafio, foi estabelecido um totem, com o intuito de simbolizar os bens. Foi a partir de então que começou o processo de desatrelamento do dinheiro com a realidade e as moedas foram criadas, um metal precioso que garantia a veracidade do valor que determinada mercadoria possuía.
Mas com o passar do tempo, as moedas passaram a ser um desafio para os mais ricos.
Foi nesse contexto que surgiu o dinheiro em papel. Diversos papeizinhos são bemmmmmm fáceis de carregar do que carregar várias moedas.
Hoje em dia é tão raro dinheiro, porque temos cartão, PIX, transferências…Com o avanço tecnológico, o próprio dinheiro em papel se transformou em algo simples: um número no nosso celular!
Dinheiro digital
Em 2008 tivemos a grande crise da bolha imobiliária, a qual gerou desemprego, sem tetos e quebrou diversos bancos ao redor do mundo. Com isso, o dólar como papel moeda estatal passou a ser questionado.
No dia 31 de outubro de 2008, alguém — ou “alguéns” — de nome Satoshi Nakamoto lançou o white paper “Bitcoin: Um Sistema De Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer”. Esse foi um marco para a transformação no mundo das moedas, reservas de valor e dos pagamentos tradicionais no mundo!
“Ninguém sabe exatamente quem criou o bitcoin. Ele é digital e bem doido.” (Léo Lima)
Depois do bitcoin, também conhecido como ouro digital, surgiram diversas outras moedas digitais, dando início a era das finanças descentralizadas.
Veja esse vídeo e entenda o rolê das NFTs:
Tudo isso é bem doidera né? O Léo encerrou a aula com uma frase que está me ajudando a lidar com as incertezas, ansiedades e incômodos causados por todo esse debate:
“O papel do futurista é se colocar numa posição de desconforto e estranhamento para pensar numa perspectiva de futuro.” (Léo Lima)
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Amanda Costa é internacionalista, jovem embaixadora da ONU, delegada do Brasil no G20 Youth Summit e fundou o Instituto Perifa Sustentável. Formada em Relações Internacionais, Amanda foi reconhecida como #Under30 na revista Forbes, LinkedIn Top Voices e Creator, TEDx Speaker e atua como vice-curadora no Global Shapers, a comunidade de jovens do Fórum Econômico Mundial.
