#08 Jovens Embaixadores da ONU
Chegou hoje? Leia os textos #01 JEO, #02 JEO, #03 JEO, #04 JEO, #05 JEO #06JEO, #07 JEO, #08 JEO, #09 JEO, #10 JEO e #11JEO.
Olá leitores! No texto de hoje, vamos falar sobre Planeta :)
“Estamos determinados a proteger o planeta da degradação, incluindo por meio do consumo e da produção sustentáveis, da gestão sustentáveis dos recursos naturais e das medidas urgentes para combater a mudança do clima, para que possa atender as necessidades das gerações presentes e futuras.”
Mas… vemk baby! Você acha que essa declaração está sendo implementada ou não passa de uma frase chyquetosa da ONU? 🤔
No ano de 2000 tínhamos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para potencializar o combate às desigualdades e a luta contra a pobreza extrema nas nações emergentes. A partir de 2015, o número desses objetivos evoluiu para 17, conhecidos mundialmente como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Contudo, poucos avanços foram feitos e os ODS vinculados ao Planeta (12, 13, 14 e 15) são os que possuem menos indicadores no Brasil.
Não é por acaso que estamos vivendo tempos sombrios: a imobilidade do governo para compreender e gerir os desafios do século XXI faz com que os problemas ambientais se tornem crônicos, revelando os resultados de ações incongruentes de um governo demagogo.
Luta contra o ecocídio
Queridos, o Brasil está em chamas! Os principais biomas do país estão sendo consumidos por queimadas e incêndios generalizados sem precedentes, resultado de uma mistura explosiva de secas severas e absoluto descaso do poder público com a proteção do meio ambiente.
No Pantanal, maior planície interior inundada do mundo, o fogo já atingiu, até o final de agosto, mais de 12 % do bioma. No Cerrado, a savana mais biodiversa do mundo, já foram registrados mais de 38 mil focos de calor e, na Amazônia, os números de queimadas e incêndios florestais já superaram setembro inteiro de 2019. (BBC News)
Estamos enfrentando uma das piores crises ambientais da nossa história, com consequências danosas para TODA a sociedade! Apesar do cenário catastrófico, vemos uma postura apática do governo federal, que insiste em enfraquecer as políticas públicas de proteção ambiental.
Desde o ano passado, o governo Bolsonaro deu início ao desmonte a órgãos de fiscalização ambiental, fazendo com que o desmatamento, as invasões de terras protegidas e os incêndios no Pantanal e na Floresta Amazônica fossem intensificados.
Pessu, isso não é papo de ecochato!
Mais 4 milhões de hectares (equivalente a 4 milhões de campos de futebol) foram destruídos na Amazônia! Para que a recuperação de florestas tenha chance de fazer frente às mudanças climáticas locais e regionais é preciso que o passivo de desmatamento seja COMPLETAMENTE eliminado.
Manter a floresta em pé traz benefícios como a regulação do clima do planeta e do ciclo hidrológico. A retirada de árvores contribui para tornar o clima inóspito, podendo transformar grandes extensões territoriais do Brasil em desertos!
“60% das chuvas que caem sobre o Sudeste, Sul e Centro Oeste são provenientes da Amazônia. E sem floresta, a chuva não alcançará essas regiões.” (Greenpeace)
Como se não bastasse o impacto na saúde e na natureza, a imagem do Brasil também está queimada no cenário global! Diversos investidores, mercados e governos internacionais sinalizaram sobre a possibilidade de romper acordos comerciais e boicotar produtos brasileiros, frente ao descaso do governo brasileiro com as políticas socioambientais.
“Ecologia sem lutas de classes é jardinagem.” (Chico Mendes)
Além de uma postura de resistência contra o governo Bozo, é necessário descolonizar nossos saberes e escutar os povos originários e tradicionais. Precisamos ouvir, refletir e aprender com quem está na ponta, enfatizando o protagonismo dos quilombolas, indígenas, caiçaras, ribeirinhos e pequenos produtores rurais, que resistem a políticas colonizadoras a mais de quinhentos anos!
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Ecofeminista antirracista atuante em temas globais. Formada em Relações Internacionais, Amanda empreende o PerifaSustentavel, é colunista da Agência Jovem de Notícias e atua como mobilizadora de redes do Youth Climate Leaders. Entusiasta pela Agenda 2030, tem o objetivo de mobilizar jovens para construírem um Brasil inclusivo, colaborativo e sustentável, através das redes Engajamundo, Global Shapers Community e United People Global.