#04 Muvuca — História do ativismo ambiental no Brasil
Oláaaa meu bolinho de falafel com batatas dorê, turopom?
Nem acredito que já chegamos no quarto encontro do Muvuca, o programa de ativismo climático do Nossas! Está passando tãaaao rápido que fico chocadíssima ao perceber que já tivemos 1 mês de aulas!
Para o nosso quarto encontro, recebemos 3 ativistas maravilhosos:
- Angélica Mendes: Ativista socioambiental, neta de Chico Mendes, mestre em Ecologia e Conservação e doutora em Ecologia e Evolução. É articuladora no Comitê Chico Mendes, movimento criado para gestão e difusão da memória e ideais do líder seringueiro Chico Mendes.
- Paulo Ricardo: Baiano e ativista climático. É Coordenador do GT Clima no Engajamundo, partipou de Conferências da ONU, levando a pauta de justiça climática e a participação de negros e periféricos em espaços de tomada de decisões.
- Giselli Cavalcanti: Ativista climática nascida no nordeste do Brasil. Atua como coordenadora do GT de Clima do Engajamundo. Tem como uma das pautas principais o empoderamento das juventudes para ocupar os espaços de tomada de decisão.
A história do ativismo ambiental no Brasil — Amazônia (Angélica Mendes)
Angélica é uma ativista encantadora que mora no Acre, estado que faz parte da Amazônia Ocidental. Ela compartilhou a história do seu avô Chico Mendes e a contou como aconteceu omovimento de ocupação iniciado pelos seringais.
De acordo com Angélica, a descoberta do valor da Amazônia veio graças a descoberta do Látex, seiga que quando é coagulada, dá origem a borracha natural. Contudo, o processo de extração não foi nada justo para a população local! Os seringalistas (donos de grande propriedade de terra), incentivados pelo governo ditatorial, se apropriaram das terras, expulsavam os povos originários e contratavam seringueiros para formar seus seringais.
“Os seringueiros chegavam com a promessa de mudar de vida, mas se deparavam com condições precárias, analógas a escravidão!” (Angélica Mendes)
Esse movimento ocorreu concomitantemente à ditadura militar brasileira, na qual os militares estimulavam o loteamento, sem considerar a cultura, tradição e o direito à moradia das populações tradicionais que pertenciam àquele local.
Contudo, o povo resistia!
Através dos movimentos de resistência do Empate, ativistas organizaram correntes de homens, mulheres, crianças e anciãos em torno da área a ser devastada. Essa ação era caracterizada como uma manifestação de ativismo político, uma ação tático intermediária cujo o intuito era impedir o desmatamento e preservar a floresta.
Entendendo a complexidade do contexto e percebendo as sinergias das lutas, indígenas e seringueiros (extrativistas) se uniram para proteger seus territórios. Foi formada a Aliança dos povos da floresta e ambos grupos conquistaram alguns direitos, como a inserção de direitos indígenas e direitos pelo meio ambiente na constituição federal brasileira!
Ativismo pelo Clima (Giselli Calvanti e Paulo Ricardo)
Para a segunda parte do encontro, recebemos os coordenaAMORES de clima do Engajamundo, a Giselli e o Paulo.
O encontro foi massa! Eles compartilharam alguns cases de ativismo e deram dicas para desenvolvermos nossa prórpia ação:
- Entender o cenário;
- Mapear os atores;
- Avaliar e mitigar os riscos;
- Aproveitar as oportunidades;
- Visualizar os impactos possíveis;
- Desenvolver resiliência: aprenda a se adaptar;
- Usar e abusar da criatividade, bb! ❤
Galera, está sendo uma delícia ter acesso a tanto conteúdo potente! Amanhã, dia 29 de junho, começaremos com as aulas de inglês, que serão focadas em negociações internacionais e discurso diplomático.
Logo logo teremos muvuqueiros e muvuqueiras brilhando nos espaços de diálogo internacional! :)
Ahh, fiquem de olho aqui no blog, pois toda semana teremos um artigo novo! Beijooooo no coração ❤
Curtiu o artigo? Deixe suas palminhas, clicando até 50 vezes :) Aproveite para me seguir no Instagram, Tiktok, Twitter e LinkedIn!
Formada em Relações Internacionais, Amanda empreende o PerifaSustentavel, é apresentadora do Direto da Base, colunista da Agência Jovem de Notícias e do Um só Planeta. Liderança Forbes Under 30, Amanda tem o objetivo de mobilizar jovens para construírem um planeta inclusivo, colaborativo e sustentável, através das redes Embaixadores da Juventude da ONU, Global Shapers Community e United People Global.