#02 Formação Consciência Negra
Chegou hoje? Leia o meu primeiro artigo :)
Salve minhas lindezas climáticas, bele? :)
Agora as minhas sextas estão mega especiais: sempre encontro a Mahryan, Egnalda, Rosa e o Prof. João para a Formação sobre Consciência Negra [veja como foi a primeira aula clicando aqui :]
Iniciamos essa aula com um estudo de geopolítica, analisando mapas de alguns países da Europa. Aqui abaixo está a Europa ocidenal, também conhecida como zona oeste da Europa.
Após visualizar os mapas, aprofundamos nosso estudo sobre abolicionismo.
De acordo com o prof. João, o abolicionismo é um movimento para acabar com a escravisão, seja ela formal ou informal. Na Europa Ocidental (zona oeste) e nas Américas, o abolicionismo foi um movimento histórico para acabar com o comércio de escravos africanos e indígenas e libertar os escravos.
Grandes atores desse movimento foram os quakers ingleses e americanos, que começaram a questionar a moralidade da escravidão e conseguiram proibi-la na Província da Geórgia sob motivos humanistas.
Quakers: grupo protestante que enxergava a escravidão como algo inadimissivel para a sociedade, uma injustiça, um pecado contra Deus. Esse grupo religioso cristão existe desde o século XVII e pregava a doutrina “Christ within” (tradução: Cristo em nós), isto é, todas as pessoas que aceitam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador tem a capacidade de sentir a presença de Deus sem precisar de nenhum intermediário.
Os quakers foram grandes apoiadores do movimento britânico para a abolição da escravidão, mas muitas nações e colônias emergentes persistiram nessa prática, tais como França e Portugal, nas Indias Ocidentais e na América do Sul.
“O abolicionismo teve um impulso religioso muito forte, vendo a escravidão como um pecado.” (Prof. João Elias)
Por sua vez, a França aboliu a escravidão dentro de seu reino em 1315, mas só foi abolir a escravidão em suas colônias em 1794, restaurada por Napoleão em 1802 num ato de contra-reforma. Foi somente em 1848 que as colônias francesas finalmente aboliram a escravidão, 46 anos depois.
Parece um absurdo que ainda hoje sofremos resquícios de todos esses processos, né?
Por isso é importante olhar para esses temas e revisitar a história. Somente assim poderemos reivindicar toda a reparação histórica que é um direito de toda a população preta!
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Amanda Costa é ativista climática, jovem conselheira da ONU, delegada do Brasil no G20 Youth Summit e fundou o Instituto Perifa Sustentável. Formada em Relações Internacionais, Amanda foi reconhecida como #Under30 na revista Forbes, LinkedIn Top Voices e Creator, Global Shaper (Fórum Econômico Mundial), TEDx Speaker e hoje atua como apresentadora do #TemClimaParaIsso? um programa sobre crise climática.